1.5.12

e ouço um ruído de fundo como se subitamente todo o mundo houvesse estacado para os seus cérebros ecoarem em uníssono, as sinapses darem-se ao mesmo ritmo, os corações bombearem o fluxo negro de vida na mesma sinfonia parada e estagnada. o arco do violino não pousa, o sopro de ar não cresce. não flutua. o ruído de fundo abate-se sobre as consciências inebriadas, triviais, um sonânbulo levanta-se e caminha para o parapeito da janela. nasce vida.
o ruído de fundo cessa.

Sem comentários: